vendredi 17 avril 2009

BnF

É bizarro que eu tenha demorado tanto para escrever sobre a Biblioteca Nacional da França. A verdade é que ela se tornou algo meio incontornável : boa parte dos professores do meu curso ou trabalham lá e/ou falam de algum assunto sobre ela, ale; disso, agora que consegui fazer a carta anual de graça e como tenho passado algum tempo em Paris, tenho ido com frequência à unidade da rue de Tolbiac.

Sim, porque na realidade a BnF é um grande complexo. Na tal rue de Tolbiac fica a nova biblioteca, inaugurada em 1996, um espaço gigante com 4 prédios em formato de livros abertos onde ficam os livros estocados (últimos andares) e a administração. No meio desses prédios tem um grande jardim e ao redor, dois andares, o primeiro com as salas de estudo para o público em geral (inscritos na biblioteca) e, em baixo, no nível do jardim, a sala destinada para os pesquisadores.

A mudança ocorreu porque o antigo prédio, rue Richelieu, estava ficando pequeno demais, mas a solução não foi bem aceita pelos pesquisadores que acharam que não teriam as mesmas condições de trabalho que na antiga biblioteca, que seriam misturados com o grande público e que teriam problemas devido à separação do acervo, já que uma parte ficaria em Richelieu e a outra iria para Tolbiac. No fim das contas, os pesquisadores ganharam, as coleções não foram dividas e eles têm um espaço bem reservado no novo espaço.

O prédio da rue de Richelieu esta atualmente passando por mudanças e só ontem fui pela primeira vez ver o que é a lendária BnF da rue de Richelieu : um prédio antigo, bem sujo, bem sombrio por fora. A entrada principal esta reformando, mas a nova entrada lateral é muito simpática assim como todo o interior do prédio que atualmente tem salas para exposições e alguns departamentos como o de manuscritos, mapas, fotografias, medalhas e música.

A BnF conta ainda com a Bibliothèque de l’Arsenal, la Bibliothèque-Musée de l’Opéra, os dois também em Paris, a Maison Jean Vilar em Avignon e centros de conservação nos arredores de Paris, todos com funções mais específicas e destinados à um público especializado, abertos ao grande público somente nas Journnées du patrimoine.

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